Solidão: Uma questão existencial

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Conversa com Vera Brandão e Marie Claire Eshkenazy:

Vera Brandão – Pedagoga. Doutorado e pós-doutorado em Ciências Sociais, PUC-SP. Docente em cursos de Atualização e Aperfeiçoamentos. Pesquisadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (NEPE/PUC-SP). Editora da Revista Portal de Divulgação (atual Revista Longeviver). É coordenadora pedagógica do Espaço Longeviver.

Marie Claire Eshkenazy – 81 anos, natural de Paris, França, entusiasta da vida e eterna estudante. É cronista e contadora de suas próprias histórias. Palestrante, faz uso do violão e teclado para entreter idosos e ajuda-los a ressignificar suas velhices. Pertence ao grupo de danças Israeli e do Coral da Unibes. É uma ativista da velhice como potência de vida.

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Reinventando o casamento

A desestatização do casamento O casamento formal no ambiente de Estado é uma tentativa canhestra de imitação das uniões religiosas. É até cômico ver e ouvir Juízes de Paz dando sermões e criando encenações. As cerimônias de casamento estão deixando de ser o que deveriam ser para se transformarem em espetáculos de mau gosto, entre muitas coisas transformando os convidados em “extras” de filmes sobre cerimônias luxuosas e simplórias. No Brasil, um país gigantesco, multicultural e sem unidade além da língua e algumas coisas mais (?) a imposição de cerimônias e contratos é algo até ridículo, não deixando de ser natural o desprezo por leis feitas em ambientes distantes do povo. A maior liberdade e a acessibilidade a sistemas de informação e lazer facilitam a dispersão de conceitos e certezas. A insistência em padrões do milênio passado vai se tornando ineficaz. Nossa sociedade emergente mergulha na frivolidade e em teatrinhos do ridículo (GIKOVATE, 2014) . É gratificante de...

Ser feliz - a inteligência sexual e social - motivações e sugestões para enfrentar crises

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